Benchmarking é um
processo de pesquisa que permite aos administradores realizar
comparações de processos e práticas"companhia-a-companhia"
para identificar o melhor do melhor e alcançar um nível de superioridade ou
vantagem competitiva. Ao contrário de outras ferramentas de planejamento, o Benchmarking
encoraja as companhias a procurar, além de suas próprias operações ou
indústrias, por fatores-chaves que influenciem a produtividade e os resultados.
Essa filosofia pode ser aplicada a qualquer função, o que geralmente produz
melhores resultados quando implementado na companhia como um todo.
DEFINIÇÃO DE BENCHMARKING
Benchmarking é um
processo contínuo de comparação dos produtos, serviços e práticas empresarias
entre os mais fortes concorrentes ou empresas reconhecidas como líderes.
Benchmarking. surgiu
como uma necessidade de informações e desejo de aprender depressa, como
corrigir um problema empresarial.
A competitividade
mundial aumentou, acentuadamente nas últimas décadas, obrigando as empresas à
um contínuo aprimoramento de seus processos, produtos e serviços, visando oferecer
alta qualidade com baixo custo e assumir uma posição de liderança no mercado
onde atua. Na maioria das vezes o aprimoramento exigido, sobretudo pelos
clientes dos processos, produtos e serviços, ultrapassa a capacidade das
pessoas envolvidas, por estarem elas presas aos seus próprios paradigmas.
Inicialmente
empregada pela Xerox Corporation a fim de enfrentar o desafio competitivo
japonês dos anos 70, o Benchmarking incorpora a busca da excelência, o desejo
de ser "o melhor dos melhores".
A técnica de benchmarking
visa portanto, o desenvolvimento de estudos que comparem o desempenho com a
concorrência e com referenciais de excelência, objetivando o atingimento de uma
posição de liderança em Qualidade. Estes estudos, organizados em projetos,
devem identificar serviços e processos de alto nível de Qualidade em outras
empresas, ou setores da própria empresa, avaliar como tais resultados são
obtidos, e incorporar o conhecimento, quando aplicável à seus processos e
serviços.
Trata-se de um foco
externo nas atividades, funções ou operações internas, de modo a alcançar a
melhoria contínua. Pode ser estabelecido a qualquer nível da organização, em
qualquer área funcional.
O Benchmarking deve
ter uma metodologia estruturada para assegurar a conclusão com sucesso de
investigações abrangentes e precisas. Entretanto, ele precisa ser flexível para
incorporar formas novas e inovadoras de coleta de informações, as quais
normalmente são difíceis de serem obtidas. O Benchmarking começou como uma
necessidade de informações e desejo de aprender depressa, como corrigir um
problema empresarial.
A competitividade
mundial aumentou, acentuadamente nas últimas décadas, obrigando as empresas à
um contínuo aprimoramento de seus processos, produtos e serviços, visando
oferecer alta qualidade com baixo custo e assumir uma posição de liderança no
mercado onde atua. Na maioria das vezes o aprimoramento exigido, sobretudo
pelos clientes dos processos, produtos e serviços, ultrapassa a capacidade das
pessoas envolvidas, por estarem elas presas aos seus próprios paradigmas.
Para assumir a
liderança do mercado, é necessário considerar a técnica de Benchmarking como um
processo contínuo de medição e de implementação de melhorias. Normalmente não
basta empregá-la uma única vez para alcançar a primeira posição, pois uma vez
aplicado o Benchmarking, às necessidades irão exigir a contínua aplicação do
mesmo para manter a liderança da empresa.
O sucesso do processo
de mudança é medido através da criação de valor a vista do investidor. O
benchmarking é orientado externamente e deve coletar reformulações sobre os
meios mais criativos de reestruturação dos processos e recursos da empresa, com
o intuito de atender as necessidades dos investidores.
Para que seja obtido
tais resultados, o benchmarking precisa atender um conjunto definido de
critérios como comparabilidade, objetividade, adaptabilidade e continuidade. No
caso de não ocorrer um nível de comparabilidade entre as empresas estudadas e a
patrocinadora conforme definido e medido pelos propulsores de desempenho, e
pelas restrições básicas, o estudo não pode pretender chegar a resultados
utilizáveis . Os critérios desse processo de correspondência mudam com as
diferentes abordagens de benchmarking. Entretanto, em todas elas, a equipe de
benchmarking precisa escolher para depois tornar válida as organizações ou
funções incluídas na amostragem – alvo, de modo à aguardarem suficiente
semelhança para que a análise possa ir em frente.
A análise dedicada e
os métodos usados em um estudo de benchmarking eficaz são objetivos. Ainda que
a intuição tenha seus méritos em certas circunstâncias, o poder Benchmarking
emana de sua incontestável relação com a verdade. Assim, ao se projetar um
estudo de benchmarking, as medidas escolhidas, o projeto dos instrumentos junto
com a análise e o relato dos resultados, não podem ser tendenciosos. A
objetividade resulta da execução judiciosa do processo de benchmarking.
O Benchmarking tem
por meta a eliminação dos processos que estão prejudicando a organização ou
gastando recursos excessivos, com uma geração de valor questionável. Enquanto
todos os processos podem se aperfeiçoados, a preocupação predominante continua
sendo obter o máximo de benefício de cada centavo gasto com a melhoria de
processos.
BENCHMARKING: ORIGEM E DESENVOLVIMENTO
Benchmarks e
Benchmarking
As raízes
lingüísticas e metafóricas do benchmarking vêm do termo usado pelos
agrimensores, que designavam benchmarking como uma marca ou referência feita
sobre uma rocha, muro ou edifício. Portanto, um benchmarking servia como
referência para determinar sua posição ou altitude em medidas topográficas ou
para os registros das marés. Em termos gerais, benkmarking era
originalmente o ponto de observação de onde as medidas poderiam ser feitas ou
servir de referência para outras.
Embora a palavra seja
relativamente nova e os conceitos do que seja Benchmarking venham se ampliando
gradativamente, pode-se afirmar que desde o início, da história do homem, ele
vem observando a realização de idéias de seu semelhante, adaptando-as e
aperfeiçoando-as de acordo com suas necessidades.
Assim, o segundo
homem que acendeu uma chama foi o primeiro “benchmarker” da humanidade.
E continuamente o
homem, os grupos, as empresas vêm buscando técnicas, práticas que possam
conduzir seus objetivos à uma boa performance empresarial.
Então,
gradativamente, ao longo da história e de acordo com suas necessidades o
conceito do que seja Benchmarking vem se ampliando.
Assim, num primeiro
momento considera-se o Benchmarking como um plano estratégico baseado em
observação e realização de melhorias em outros setores.
No entanto, esse
planejamento estratégico tratava apenas de uma estratégia mas não considerava a
execução dessa estratégia. Não dizia “como fazer as coisas”. Embora
pudessem ser ferramentas organizacionais poderosas, nem sempre podiam ser postas
em prática por gerentes de organizações. O planejamento estratégico
ganhou impulso na década de 1960 e atingiu seu ponto culminante na década de
1970. Nessa época muitas empresas iniciaram aquilo que foi chamado
“planejamento de longo prazo”. Pensar e planejar à frente parecia uma boa
estratégia.
Na década de 1960 a
estratégia corporativa (modelos desenvolvidos pelo “Office of Stratégic
Services” após a Segunda Guerra Mundial) passou a significar um plano complexo
e meticuloso baseado em detalhadas previsões econômicas e mercados específicos.
Essa abordagem de
estratégia caiu em descrédito por várias regiões; a principal foi a burocracia,
estatísticas, papeladas ligadas apenas à estratégias sem objetivos realizáveis
e mensuráveis.
Outra estratégia foi
de “empresas de consultoria de organização” que estavam na vanguarda e
desenvolveram regras de planejamento estratégico para capacitar seus clientes a
entender as questões da estratégia corporativa. Usava gráficos e
matrizes.
O livro Estratégia
Competitiva apresenta também modelos para se analisar os concorrentes, as
metodologias e mapas estratégicos.
Foi considerado “um
dos dez melhores livros de administração jamais escritos”, por Tom Peters.
Sem dúvida, a análise
competitiva é de grande utilidade para escolhas estratégicas competitivas
globais. São nessas estratégias competitivas que se encontram as raízes de
benchmarking. Dessa forma, o benchmarking não substitui um planejamento
estratégico mas o apóia.
O benchmarking foi o
passo que faltava para melhorar a posição competitiva das empresas.
Foi o passo lógico na
evolução das metodologias do planejamento estratégico.
O benchmarking
estimulou a melhoria das análises que poderão ser adotadas.
Contudo, apenas no
final dos anos 80 e início dos anos 90 o benchmarking passou a ser considerado
como uma habilidade que deveria ser usada no dia-a-dia das empresas.
Ela se aplica a
soluções de problemas, planejamentos, definições de metas, melhoria de
processos, reengenharia de processos, definições de estratégias. Tem sido considerada
uma das habilidades fundamentais da empresa.
BENCHMARKING: DEFINIÇÕES E PROCESSOS
1 – Definições
Estabelecendo Padrões e Objetivos
Sem dúvida, o
benchmarking requer duas coisas:
Estabelecer metas
usando padrões objetivos externos e;
- Aprender
de outros;
- Aprender
quanto e;
- Aprender
como.
Esta é a mais simples
definição de benchmarking. Ele não é apenas um exercício de números que
estabelece notas quantitativas e qualitativas. Ele também estabelece metas comparáveis
e procura entender os processos subjacentes que capacitam as melhores empresas
a conseguir seus melhores resultados. Entender como as empresas conseguem
seus melhores resultados é mais importante que algumas medições quantificadas.
O benchmarking está
se tornando tão amplamente praticado por três razões fundamentais:
♦ Ele é a maneira mais eficiente
de se fazer melhorias. Os gerentes podem eliminar o antigo processo de
aprendizagem na base da tentativa e erro. Os gerentes podem usar processos que
outros já provaram ser efetivos e podem concentrar seu pensamento em melhorar
processos ou adaptá-los às necessidades de sua empresa.
♦ Benchmarking propicia
melhorias organizacionais mais rapidamente. O tempo tornou-se um fator tão
importante na concorrência atual que os gerentes de muitas empresas são
compelidos a encontrar maneiras de fazer as coisas melhor e mais rapidamente.
Uma competência madura de benchmarking em uma organização possibilitará que ela
faça as coisas melhor e de forma mais rápida ao trabalhar ao longo do processo
de benchmarking em menos tempo.
♦ Benchmarking tem o
potencial para elevar significativamente o desempenho coletivo das empresas
americanas e de outras que o desenvolvem.
Processo de
Benchmarking: Os Passos Chave do Processo
As aplicações do
benchmarking são infinitas. Supondo-se, porém, uma quantidade limitada de
recursos a serem aplicados a projetos de benchmarking, a maioria das
organizações estabelece algumas diretrizes para determinar quais funções,
atividades ou processos serão estudados como parte de seu programa de
benchmarking.
Existem muitas
maneiras de se praticar o benchmarking. A maioria das organizações que
implantou a benchmarking teve como objetivo o processo básico para satisfazer
suas necessidades específicas; quer dizer, cada processo de benchmarking deve
ser elaborado de acordo com as necessidades de cada empresa.
Na aplicação do
benchmarking, é preciso respeitar e seguir algumas regras e procedimentos para
que os objetivos sejam alcançados e exista uma constante melhoria do mesmo.
De acordo com Robert
C. Camp - in Benchmarking - O caminho da Qualidade Total, o processo de
benchmarking consiste em cinco fases básicas. Inicia-se com uma fase de planejamento
e prossegue através de análise, integração, ação e finalmente maturidade.
Planejamento
1 – Identificar o que
marcar para referência
2 – Identificar empresas que servem como referências
3 – Determinar o método de coleta de dados e efetuar a coleta
2 – Identificar empresas que servem como referências
3 – Determinar o método de coleta de dados e efetuar a coleta
Análise
4 – Determinar a
atual “falha” de desempenho
5 – Projetar futuros níveis de desempenho
5 – Projetar futuros níveis de desempenho
Integração
6 – Comunicar as
descobertas do benchmarking e obter aceitação
7 – Estabelecer metas funcionais
8 – Desenvolver planos de ação
7 – Estabelecer metas funcionais
8 – Desenvolver planos de ação
Ação
9 – Implementar ações
específicas e monitorar progressos
10 – Recalibrar os marcos de referência (benchmarking)
10 – Recalibrar os marcos de referência (benchmarking)
Maturidade
11 - Posição de
liderança atingida
12 - Práticas plenamente integradas aos processos.
12 - Práticas plenamente integradas aos processos.
Fonte: Camp, Robert C
– Benchmarking – O caminho da qualidade total, pág. 16.
Essas fases compõem
um processo dinâmico que devem continuamente ser analisados e corrigidos, se
necessário.
TIPOS DE BENCHMARKING
Existem pelo menos
quatro tipos de benchmarking: benchmarking interno; benchmarking competitivo;
benchmarking funcional e benchmarking genérico.
1 – Benchmarking
Interno
O benchmarking
interno é praticado por empresas que visam identificar as melhores
práticas internas da organização e disseminar sobre essas práticas para outros
setores da organização.
Este tipo de
benchmarking e um dos mais fáceis de ser executado, pois os dados envolvidos
estão facilmente disponíveis e não há problemas de confiabilidade, porém pode
haver desvantagens neste tipo de benchmarking, pois as práticas internas podem
estar impregnadas pelos mesmos paradigmas.
A realização de um
benchmarking interno, geralmente propicia um passo para um estudo voltado para
fora, ou seja, uma focalização externa na busca de melhorias, ou ainda, a
prática de um benchmarking externo.
2 – Benchmarking
Competitivo
O benchmarking
competitivo é o tipo mais difícil de ser praticado, porque as empresas visadas
são aquelas que disputam o mesmo mercado, ou seja, concorrentes diretos, e
geralmente não estão dispostas ou interessadas em ajudar a equipe envolvida no
processo de um benchmarking competitivo.
O benchmarking
competitivo foca em medir funções, métodos e características básicas de
produção em relação aos seus concorrentes diretos, e melhorá-los de forma que a
empresa possa inicialmente alcançar os seus concorrentes, e depois
ultrapassá-los, tornando-a melhor do ramo, ou no mínimo melhor que seus
concorrentes.
Sua Organização
- o
que você está fazendo
- como
você está fazendo
- quão
bem você está fazendo
Resultado: Ampliando
o conhecimento de sua organização
Seus Concorrentes
- o
que eles estão fazendo
- como
eles estão fazendo
- quão
bem eles estão fazendo
Resultado: Ampliando
o conhecimento de seus concorrentes.
3 – Benchmarking
Funcional
O benchmarking
funcional é a forma mais utilizada, pois não há necessidade de comparar-se com
um concorrente direto. As empresas investigadas, geralmente são de ramos
distintos, que adotam técnicas interessantes em atividades especificas, que
possam ser colocado em prática na empresa do investigador, como por exemplo
embalagem, faturamento ou controle de estoques.
O processo de um
benchmarking funcional poderá ser altamente produtivo, pois possibilita que a
troca de informações se dá de maneira mais fácil, não tendo problemas com a
confiabilidade das informações, pois as empresas envolvidas não disputam o
mesmo mercado.
4 – Benchmarking
Genérico
Nesse processo de
benchmarking, as empresas participantes tem função ou processos empresariais
semelhantes, independente das diferenças entre as indústrias. Um desses
processos pode ser, por exemplo a análise, desde a entrada de um pedido na
indústria até a entrega do produto ao cliente.
O benchmarking
genérico requer uma conceituação ampla e complexa do processo analisado e tem
potencial para revelar as melhores das melhores práticas.
APLICAÇÕES E VANTAGENS DO BENCHMARKING
1 – Aplicações do
Benchmarking
Com a velocidade das
informações e das mudanças hoje no mundo globalizado, nenhuma organização pode
isolada e sozinha dominar e controlar todas as práticas e processos
operacionais que visam a garantir o seu progresso e melhoria contínua. Assim:
♦ A utilização do benchmarking
como instrumento de auxílio nos processos de melhoria contínua pode ser
aplicada em todos os níveis da organização, e em seus vários contextos. O mais
importante é a organização não perder tempo reinventando aquilo que os outros
já fazem melhor.
♦ Definir qual o melhor
momento de aplicar o benchmarking na organização, é muitas vezes uma ação que
surge da necessidade da organização de encontrar novas práticas para superar um
momento difícil.
♦ Benchmarking como
ferramenta de trabalho e extremamente versátil, pois aplicado em todos os
níveis e funções da organização, vem através dos seus processos, auxiliar na
retomada da competitividade da empresa no mercado.
E sua aplicação tem
como base:
- Melhoramento
dos processos;
- Melhoramento
do desempenho;
- Melhoramento das estratégias da organização,
através da busca de melhores práticas naquelas empresas do seu ramo ou
não, que são consideradas excelentes no seu negócio.
♦ O estudo dos processos,
busca conhecer e identificar as práticas operacionais eficazes de outras
empresas, com objetivo de melhorar nossos processos básicos, e através deste
estudo criar melhoramentos em escala dentro da organização. Podemos citar
como exemplo a melhoria no sistema de custos, que podem trazer aumento na
lucratividade e maior poder de competitividade para a organização.
♦ A aplicação do benchmarking
para melhoria do desempenho, visa comparar os níveis competitivos dos seus
produtos e serviços, como qualidade, preços e agregados.
♦ O benchmarking estratégico
visa conhecer como se dá a competição das empresas no mercado. Geralmente as
organizações buscam identificar as estratégias competitivas que tem levado
outras empresas a obter sucesso em suas operações. Muitas vezes as melhores
estratégicas nem sempre estão no mesmo segmento da indústria da organização.
O que muitas vezes
dificulta a adaptação das estratégias competitivas de sucessos, são as
necessidades de curto prazo das organizações de melhorar os seus processos, e
neste caso o melhor é a focalização no benchmarking de processos, pois muitas
estratégias somente poderão trazer resultados a médio longo prazo.
A aplicação do
benchmarking além de melhorar o desempenho, os processos e as estratégias das
organizações, cria uma cultura de aprendizagem rápida e constante em toda
organização. Fazendo com que as pessoas compreendam a necessidade das mudanças,
aceitando-as como importantes e necessárias, e que irão trazer benefícios não
só para a empresa mas para todos os envolvidos.
2 – Benefícios do
Benchmarking
Depois de conhecer
todos os conceitos a respeito do benchmarking, discutir suas aplicações,
analisar os seus processos, e conhecer os resultados positivos que muitas
organizações no mundo inteiro tem conseguido com sua utilização, podendo sem
dúvida ter a certeza que é uma ferramenta que agrega e cria muitos benefícios.
Temos em muitos
livros, os depoimentos de vários executivos de organizações que são
consideradas referências em excelência no mundo dos negócios; grupos
empresariais como: 3M Company, American Express Company, Toyota, General
Electric, Jhonson & Johnson, e a Xerox Company, que talvez foi uma das
organizações que mais divulgou os benefícios que consegui com a utilização do
benchmarking.
Listar todos os
benefícios que benchmarking proporciona as organizações, é uma tarefa
extremamente difícil, pois o benchmarking é uma ferramenta de melhorias
contínuas, e busca capacitar as pessoas a um aprendizado rápido, onde a busca
de melhores idéias deve ser uma constante dentro das organizações; podemos
dizer que o benchmarking tornou-se uma das principais ferramentas no
gerenciamento de processos de qualidade total.
Mas talvez um dos
maiores benefícios que o benchmarking veio trazer as organizações foi a
capacidade de reação e adaptação diante das mudanças, pois com o advento da
globalização, o tempo é considerado um fator de extrema importância para que as
organizações mudem suas estratégias e continuem competitivas e lucrativas
diante desse mercado sem fronteiras.
Isto quer dizer que a
cada inovação já se inicia um novo ciclo de aprendizagem, melhoria.
É esta contínua
renovação do processo que propícia o desenvolvimento de uma empresa e seus
objetivos. Bogan e English in Benchmarking – Aplicações Práticas e Melhoria
Contínua, cita as vantagens de Benchmarking, consideradas por ele:
- Melhora
a qualidade organizacional.
- Conduz a operações de baixo custo.
- Facilita o processo de mudança.
- Expõe as pessoas a novas idéias.
- Amplia a perspectiva operacional da organização.
- Cria uma cultura aberta a novas idéias.
- Serve como catalisador para o processo de
aprendizagem.
- Aumenta a satisfação dos funcionários da linha de
frente através do envolvimento, aumento de sua autoridade e um senso de
domínio sobre o trabalho.
- Testa o rigor das metas operacionais internas.
- Vence a natural descrença dos funcionários da
linha de frente sobre a possibilidade de melhoria do desempenho.
- Cria uma visão externa para a empresa.
- Aumenta o nível organizacional de máximo.
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